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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Obama - parte II

Barack Obama reeleito Presidente dos EUA
Que há promessas não cumpridas, há. Que há aspetos importantes não conseguidos há. Que há das piores crises de desemprego e pobreza de sempre, há. 
Mas, apesar de todos os nins, antes este presidente do que um bispo mormon, numa estranhíssima mistura com político republicano. 
Quando me recordo dos trajes das mulheres mormons, que vi em grupos na Suiça há poucos anos, até me dá um arrepio. Não queria acreditar. Os vestidos, largos, compridos e rodados, as toucas, as golas subidas, as meias opacas e os sapatos fechados, sob o calor insuportável de agosto... só vendo! Inacreditável! Todas juntinhas, rodeadas pelos maridos, olhando a medo para tudo, como se tudo fosse profano e sacrílego! 
Parecia coisa de cenário de filme de épocas passadas.
Tive a sensação de ter entrado numa máquina do tempo e ter descido no século XIX, no meio de uma América rural, repressiva e poligâmica. Argh! Não! 
Antes mais uns anos de benefício da dúvida a Obama. 
Gostava de ver o sistema de Saúde Pública implementado e a Base de Guantanamo retirada de Cuba. E mais umas tantas coisas, como a redução drástica das emissões poluentes para a atmosfera e o fim das negociatas pouco claras, etc.

7 comentários:

  1. A esperança realmente é o que nos mantém a "esperança", mas o pior é o boicote que lhe fazem quanto às pretenções dele. O principal concorrente dele, segundo um documentário que vi na TV é um verdadeiro vira casacas. Quando lhe interessou implementou um sistema de saude no estado em que era governador e era a favor do aborto. Agora já era contra as duas coisas... E mais coisas de que agora não me lembro. Com gente assim nem que Obama fosse anjo! Eles perderam, choraram e farão tudo para impedir a aprovação de alguma coisa boa e que dê prestígio a Obama.

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  2. Este post é um disparate!

    Não acredito que o grupo de mulheres que viu na suiça fossem Mórmons, porque de trinta anos que sou membro da Igreja só vi mulheres de touca em peças de teatro a representar as pioneiras mormons do Sec XIX. Se vir uma mulher mormon na rua não vai conseguir diferencia - la de qualquer outra mulher não mormon.

    Romney é um empresário de sucesso que num curto espaço de tempo exerceu a sua actividade empresarial mas ao mesmo tempo foi Bispo na Igreja. A nossa Igreja não tem clero remunerado como a maior parte das outras igrejas. Os nossos portadores de sacerdócio trabalham para obter o seu próprio sustento.

    O seu post está carregado de ignorância e preconceito.

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    Respostas
    1. Primeiro: porquê escrever mormons com maiúscula e Suiça com minúscula (nome de país europeu)?
      Segundo: não está em causa a honestidade de Mitt Romney ou o seu trabalho voluntário. Nada coloca isso em causa no post.
      Terceiro: ignorância e preconceito será admitir a poligamia, coisa que parte de um princípio de desigualdade entre os géneros, comum entre os mormons.
      Este blogue está mesmo cheio de disparates... para alguns!

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    2. OK admito os erros ortográficos, mas isso não a desculpabiliza dos disparates que escreveu.

      Volto a repetir, as mulheres mórmons são iguais às não mormons.

      Quando caracterizou o Mitt Romney como um simples Bispo mórmon está demonstrar preconceito para começar porque essa não é a característica que melhor o define mas sim a sua carreira empresarial porque ele foi Bispo por um curto período da vida e foi uma actividade não exercida a tempo inteiro. Depois tenta ostracizar de um modo preconceituoso a religião com uma imagem de mulheres oprimidas e fanáticas que se vestem à moda do sec XIX. Nos EUA podem existir crenças religiosas que as mulheres se vistam assim (como por exemplo os amish) e também existem grupos religiosos que praticam poligamia (Igreja fundamentalista), mas não são MÓRMONS (letras maiúsculas colocadas propositadamente para realçar o argumento, espero já não ser corrigido)

      Ao referir a poligamia está mais uma vez a demonstrar a sua ignorância porque desconhece que os mórmons não praticam poligamia há mais de um século. Grandes religiões no passado praticaram poligamia (Judaísmo, Cristianismo, Budismo) e algumas ainda o praticam (como por exemplo o Islão)

      Actualmente, no mormonismo se um homem casar-se com mais de uma esposa é excomungado da Igreja. Portanto não existe desigualdade de géneros no mormonismo, sendo que desde o início da Igreja as mulheres sempre participaram na Igreja por meio da pregação do evangelho e serviço e exercem cargos de liderança.

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    3. Admito que o grupo que vi na Suiça pudesse ser de Amish...
      Quanto a Romney, não duvido da sua verticalidade. Mas prefiro Obama. As notícias que chegaram a Portugal davam o avô de Romney como praticante ativo de poligamia. Isso foi há um século ou mais? Duvido sinceramente.
      Quanto aos costumes bárbaros de algumas seitas do Islão, nem é bom falar. Reprovo todos os fundamentalismos, sem exceção. E reprovo também toda a privação da igualdade de direitos entre homens e mulheres.
      Se os Mórmons do Brasil os respeitam e praticam, excelente, só provam a sua modernidade.

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    4. Eu não estou aqui a defender o Romney, mas somente a expor uma falsidade acerca da minha Igreja. A minha Igreja é imparcial relativamente a política sendo que nos EUA muitos mórmons votaram em Obama.

      Se me permite mais uma correcção, os antepassados de Romney que praticaram poligamia foram dois BISAVÓS, deixo link para confirmar:

      http://news.discovery.com/history/obama-romney-family-history-politics-2012-election-120801.html

      Não deixa de ser curioso que a poligamia na família de Obama é mais recente, o pai já era casado quando casou com a mãe de Obama e tanto os avôs e bisavôs foram poligamistas.

      Outro pormenor eu sou português e vivo no Porto.

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    5. Não me espanta, já que em África há muitas tribos, ainda hoje, que a praticam. Mas essa seria outra discussão, uma vez que os pressupostos sociológicos são profundamente diferentes.
      Obrigada por todos os esclarecimentos.
      Do Porto, do Brasil, ou da Nova Zelândia, todos têm lugar nestas páginas, desde que o seu contributo seja positivo.
      Sinta-se à vontade. Mesmo que não concorde e ache tudo mal.

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