Este é um orçamento com "medidas violentas e profundamente injustas", diz António José Seguro, que diz ter ficado "em estado de choque" diante dos seus conteúdos - consequência: abstém-se para reforçar a respectiva base de aprovação. "Tudo farei para evitar que Portugal passe pela situação que está a viver a Grécia", clama - e, por isso, abstém-se na votação de um orçamento que traz para as nossas vidas o pior do receituário imposto à Grécia. É imperioso "que se levante esse estigma que o Governo colocou sobre os funcionários públicos", afirma -, e daí resulta que se absterá na votação de um orçamento que brutaliza a condição de funcionário público. "Compreendo que é necessário dar um sinal político forte quanto à convicção de que as principais forças políticas têm de que é necessário sair da crise", garante - pois o PS escolheu o sinal que vai dar: abstém-se.
Não fosse o ridículo trágico de tudo isto já bastante e Seguro ainda entendeu acrescentar-lhe uma pérola: a abstenção do PS será "violenta".
por JOSÉ MANUEL PUREZA
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Só me ocorre perguntar: não tinha o PS passado para a oposição?
Ou será uma espécie de "pudor" por saber que tem parte da responsabilidade da situação a que se chegou?
Não consigo distinguir "oposição colaborante" de sensação de ter o rabo preso na porta.
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