



BURNING PLAIN
Charlize Theron, Joaquim de Almeida e Kim Basinger juntos no mesmo elenco já era razão suficiente para me levar a ver um filme. Sendo este dirigido por Guillermo Arriaga (o argumentista de Babel e 21 Gramas), a curiosidade fala ainda mais alto.
História complexa contada em três épocas diferentes em que o ciúme, o medo e a culpa se cruzam numa teia de emoções que só o tempo se encarrega de redimir.
Essencialmente é um filme sobre as contradições de sentimentos nas relações entre mães e filhas, que termina com a possibilidade de um happy-end deixada em aberto.
Um filme denso, melancólico, com uma realização perfeita no domínio dos recursos narrativos, de um estilo rigoroso comparável a Almodovar ou Tarantino.
Se repararem no cartaz, optei por colocar aqui a tradução italiana do título do filme, que acho curiosa e esclarecedora: "Os Confins da Solidão".
Pois... às vezes é na solidão que encontramos a raíz das tragédias pessoais.

Trailer:
Sem comentários:
Enviar um comentário