segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Definitivamente tenho alma helénica
Até no nome, por decisão acertada da minha mãe. Ainda eu estava na sua barriga e já a estética e os nomes gregos a tinham conquistado. Parecia que adivinhava ela que eu me iria apaixonar por um país, uma paisagem, uma cultura, um berço civilizacional.
Está-me a vir ao de cima um sentimento que não sei se é somente de preocupação com a Grécia, ou com todos os países europeus, que, sendo periféricos, se arriscam a desaparecer do mapa por domínio dos mais fortes.
Hoje sinto-me grega. Não sei fazer cocktails Molotov, só fazia o pudim e mal.
Não aprovo violência nem destruição, mas ia à luta, se preciso fosse, em caso de...
Que ao menos deixassem os gregos encontrar o seu caminho, sem lhes retirar a soberania.
E já agora, se não for pedir muito, a nós também.
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