sábado, 28 de fevereiro de 2009
Professores recebidos na Assembleia da República
Na sequência do recente parecer jurídico preliminar, elaborado pelo Dr. Garcia Pereira, representantes dos movimentos dos professores solicitaram uma audiência na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, que já foi confirmada e agendada para o próximo dia 4 de Março de 2009, às 10:00 h.
A Comissão Parlamentar de Educação e Ciência receberá uma delegação de professores composta por:
. Ilídio Trindade, em representação do MUP (Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores);
. Ricardo Silva, em representação da APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino);
. Jaime Pinho, em representação o MEP (Movimento Escola Pública);
. Octávio Gonçalves, em representação do PROmova (Movimento de Valorização dos Professores);
. Paulo Guinote, em representação do grupo de professores que teve a iniciativa de solicitar o parecer jurídico ao Dr. Garcia Pereira.
O objectivo fundamental desta reunião é de sensibilizar os representantes parlamentares, com assento na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência , no sentido de solicitarem aos respectivos grupos parlamentares a constituição de um núcleo de deputados (são necessários 23) que requeira a fiscalização sucessiva da constitucionalidade dos diplomas e decretos que regem o Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente;
POSTADO POR APEDE SÁBADO, 28 DE FEVEREIRO DE 2009
A Comissão Parlamentar de Educação e Ciência receberá uma delegação de professores composta por:
. Ilídio Trindade, em representação do MUP (Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores);
. Ricardo Silva, em representação da APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino);
. Jaime Pinho, em representação o MEP (Movimento Escola Pública);
. Octávio Gonçalves, em representação do PROmova (Movimento de Valorização dos Professores);
. Paulo Guinote, em representação do grupo de professores que teve a iniciativa de solicitar o parecer jurídico ao Dr. Garcia Pereira.
O objectivo fundamental desta reunião é de sensibilizar os representantes parlamentares, com assento na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência , no sentido de solicitarem aos respectivos grupos parlamentares a constituição de um núcleo de deputados (são necessários 23) que requeira a fiscalização sucessiva da constitucionalidade dos diplomas e decretos que regem o Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente;
POSTADO POR APEDE SÁBADO, 28 DE FEVEREIRO DE 2009
Arriscar é Viver!
Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor o seu eu verdadeiro.
Expor suas idéias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas, abrem mão da sua liberdade.
Só a pessoa que arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida...
Soren Kierkegaard
Fábula: a cobra e o pirilampo
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugiu com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!
XVI Congresso do PS
António Costa classificou hoje, em Espinho, o Bloco de Esquerda de “parasita”, ao justificar a necessidade do PS de pedir a maioria absoluta para governar com estabilidade na próxima legislatura, na apresentação da moção de estratégia ao XVI Congresso do PS cujo primeiro subscritor é José Sócrates, intitulada “A Força da Mudança”.
Usando como exemplo o caso da Câmara de Lisboa, a que preside, Costa lembrou a ruptura do acordo que o PS tinha com o BE, para demonstrar como o PS não pode “ter ilusões” sobre a viabilidade de futuros acordos pós-eleitorais.
Fazendo um balanço da gestão governativa do PS, António Costa garantiu que a direcção socialista quer a maioria absoluta para “prosseguir a modernização do país”, e apontou alguns objectivos para a próxima legislatura, como o de “acabar com a diferença de salários entre homens e mulheres”, o de combater a violência doméstica e o de reconhecer o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Depois de António Costa, Fonseca Ferreira apresentou a sua moção, “Mudar o PS para Mudar Portugal”, abordando a necessidade de “uma nova ordem mundial democraticamente sufragada”, para deixar a tribuna a Edmundo Pedro, histórico fundador do PS, que é também subscritor do texto estratégico.
Edmundo Pedro, que se destacou no processo de preparação do Congresso por ter considerado que no PS e em Portugal havia medo, subiu à tribuna para começar por elogiar José Sócrates e afirmar: “Estou contigo.”
O histórico socialista garantiu que o Governo liderado por José Sócrates tem “uma preocupação social” e que “fez o que ninguém mais fez”, não podendo ir mais longe devido à crise.
São José Almeida Público.pt 28.02.2009 - 13h24
Opiniões
“Se, em vez de nos distrairmos com incidentes como o do quadro de Courbet, pequenina censura que se dissipou aos primeiros raios de Sol, déssemos atenção ao Congresso do PS e ao que diz Sócrates, grande censura vinda do poder político, sombria e agressiva, aplaudida, silenciada, perigosa? Muito perigosa, até porque é tratada com uma excessiva indiferença por uma comunicação social que, pelos vistos, acha normal que seus pares sejam atacados em palavras de comício violentas, destinadas a limitar a nossa liberdade de discutir matérias cívicas, destinadas a que não se possa discutir o caso Freeport, sem ser nos termos que convém ao Primeiro-ministro? Não. É inaceitável (…).”
José Pacheco Pereira, Abrupto, 28 de Fevereiro de 2009
Puritano, agora, Miguel?
Miguel Sousa Tavares sobre o caso do quadro de Courbet em Braga
“Ora, uma feira é um local público e, tanto quanto sei, quem se queixou foram pais, incomodados com a sua exposição a crianças. E eu acho que eles têm, pelo menos, razões que merecem ser ponderadas, por bom senso e bom-gosto. A desculpa da arte ou do erotismo não serve para tudo. As coisas têm o seu contexto e a sua liberdade própria. A liberdade de atirar o nu explícito de Courbet à cara de quem passa e o não procurou, de um pai indefeso que passeia uma criança pela mão numa inocente feira de livros, é uma falsa liberdade. Não fosse este novo saloismo de termos o terror de não ser “modernos”, e perceberíamos que a liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, quando isso agride os outros. Mesmo que aquilo que agride os outros seja, para nós, perfeitamente aceitável. Só os ignorantes é que acham que a liberdade é fácil de gerir.”
Miguel Sousa Tavares, Expresso, 28 de Fevereiro de 2009
“Ora, uma feira é um local público e, tanto quanto sei, quem se queixou foram pais, incomodados com a sua exposição a crianças. E eu acho que eles têm, pelo menos, razões que merecem ser ponderadas, por bom senso e bom-gosto. A desculpa da arte ou do erotismo não serve para tudo. As coisas têm o seu contexto e a sua liberdade própria. A liberdade de atirar o nu explícito de Courbet à cara de quem passa e o não procurou, de um pai indefeso que passeia uma criança pela mão numa inocente feira de livros, é uma falsa liberdade. Não fosse este novo saloismo de termos o terror de não ser “modernos”, e perceberíamos que a liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, quando isso agride os outros. Mesmo que aquilo que agride os outros seja, para nós, perfeitamente aceitável. Só os ignorantes é que acham que a liberdade é fácil de gerir.”
Miguel Sousa Tavares, Expresso, 28 de Fevereiro de 2009
Organizações da Plataforma Sindical dos Professores reafirmam posições sobre avaliação e revisão do ECD
FENPROF, FNE, SPLIU, SNPL, SEPLEU, SINDEP, ASPL, SINAPE, e SIPE reuniram-se em Lisboa, na tarde de 27 de Fevereiro. Da reunião saíram as seguintes conclusões:
Avaliação do desempenho docente
As organizações continuam a considerar necessário que o ME suspenda, urgentemente, a aplicação do actual modelo de avaliação e manifestam grande preocupação com o facto de os seus principais procedimentos coincidirem com os momentos mais sensíveis do ano lectivo, designadamente o seu final, responsabilizando o ME por todas as situações de instabilidade acrescida que venham a ocorrer.
As organizações manifestaram, ainda, a sua disponibilidade para continuarem a apoiar juridicamente todos os professores que, por não terem entregado os objectivos individuais de avaliação, venham a ser ameaçados de consequências que a lei não prevê.
Revisão do ECD
As organizações presentes reafirmaram convergência nas posições fundamentais que têm assumido em sede negocial. Assim, e particularmente em relação à estrutura da carreira e avaliação do desempenho, reafirmam a exigência de eliminação das categorias, abolição das vagas para acesso a qualquer escalão da carreira, substituição do modelo de avaliação e revogação das quotas para atribuição de menções qualitativas.
Sem que se verifiquem, cumulativamente, estas condições, não haverá espaço para qualquer acordo ou, sequer, entendimento com o Ministério da Educação.
Concursos para a colocação de professores
As organizações reafirmam o seu profundo desacordo em relação à legislação hoje publicada (Decreto-Lei 51/2009, de 27 de Fevereiro) e decidiram: entregar no ME, no primeiro dia dos concursos, o abaixo-assinado de contestação que reúne já milhares de assinaturas; diligenciar, junto das entidades competentes, no sentido de obterem a apreciação parlamentar do diploma legal, bem como a sua submissão a um processo de fiscalização sucessiva e abstracta de constitucionalidade.
"Cordão Humano" a realizar no próximo dia 7 de Março
Este cordão humano, que será mais uma grande acção dos professores e educadores portugueses, tem os seguintes objectivos: exigência de suspensão do actual modelo de avaliação, revisão positiva do ECD e fim da divisão da carreira docente. A esta luta aderiram já as seguintes organizações: FENPROF, SPLIU, SNPL, SEPLEU, SINDEP, ASPL E SIPE. É provável o envolvimento de um ainda maior número de organizações no Cordão Humano, ficando a decisão apenas pendente de reuniões dos seus órgãos estatutários, que deverão ter lugar ao longo da próxima semana.
A Plataforma Sindical dos Professores 27/02/2009
Avaliação do desempenho docente
As organizações continuam a considerar necessário que o ME suspenda, urgentemente, a aplicação do actual modelo de avaliação e manifestam grande preocupação com o facto de os seus principais procedimentos coincidirem com os momentos mais sensíveis do ano lectivo, designadamente o seu final, responsabilizando o ME por todas as situações de instabilidade acrescida que venham a ocorrer.
As organizações manifestaram, ainda, a sua disponibilidade para continuarem a apoiar juridicamente todos os professores que, por não terem entregado os objectivos individuais de avaliação, venham a ser ameaçados de consequências que a lei não prevê.
Revisão do ECD
As organizações presentes reafirmaram convergência nas posições fundamentais que têm assumido em sede negocial. Assim, e particularmente em relação à estrutura da carreira e avaliação do desempenho, reafirmam a exigência de eliminação das categorias, abolição das vagas para acesso a qualquer escalão da carreira, substituição do modelo de avaliação e revogação das quotas para atribuição de menções qualitativas.
Sem que se verifiquem, cumulativamente, estas condições, não haverá espaço para qualquer acordo ou, sequer, entendimento com o Ministério da Educação.
Concursos para a colocação de professores
As organizações reafirmam o seu profundo desacordo em relação à legislação hoje publicada (Decreto-Lei 51/2009, de 27 de Fevereiro) e decidiram: entregar no ME, no primeiro dia dos concursos, o abaixo-assinado de contestação que reúne já milhares de assinaturas; diligenciar, junto das entidades competentes, no sentido de obterem a apreciação parlamentar do diploma legal, bem como a sua submissão a um processo de fiscalização sucessiva e abstracta de constitucionalidade.
"Cordão Humano" a realizar no próximo dia 7 de Março
Este cordão humano, que será mais uma grande acção dos professores e educadores portugueses, tem os seguintes objectivos: exigência de suspensão do actual modelo de avaliação, revisão positiva do ECD e fim da divisão da carreira docente. A esta luta aderiram já as seguintes organizações: FENPROF, SPLIU, SNPL, SEPLEU, SINDEP, ASPL E SIPE. É provável o envolvimento de um ainda maior número de organizações no Cordão Humano, ficando a decisão apenas pendente de reuniões dos seus órgãos estatutários, que deverão ter lugar ao longo da próxima semana.
A Plataforma Sindical dos Professores 27/02/2009
Provedor de Justiça já recebeu parecer sobre avaliação docente
"O provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, já recebeu o parecer jurídico onde é posta em causa a constitucionalidade de vários aspectos da avaliação de professores, nomeadamente a questão da obrigatoriedade da entrega dos objectivos individuais. Entretanto, a Federação Nacional dos Professores entrega hoje, em Lisboa, a primeira de três providências cautelares visando suspender o processo.
Em declarações ao DN, Paulo Guinote- autor do blogue “A Educação do meu Umbigo” e representante do grupo de professores que pediu o parecer ao especialista em Direito do Trabalho Garcia Pereira-, confirmou que o documento foi enviado “por carta registada” para a Provedoria de Justiça “no final da semana passada”.
A expectativa dos professores é que Nascimento Rodrigues se pronuncie “com alguma brevidade” sobre as questões invocadas no parecer. “Poderá, se o entender, pedir a fiscalização sucessiva dos últimos decretos sobre a avaliação ou questionar directamente o Ministério da Educação sobre esta matéria”."
Diário de Notícias, 27 de Fevereiro de 2009
Balanço & Contas
Ainda sem publicitar os montantes exactos envolvidos, cumpre-me dizer que, após os gastos com a Conferência de Imprensa e o Parecer solicitado ao doutor Garcia Pereira, serão dispendidos um pouco mais de 60% do montante disponível.
Julgo que, por agora, não há grande necessidade de reforço de verbas, apesar do pedido do segundo parecer, preferindo eu o alargamento da base de contribuintes (bem acima dos 2000) do que de um segundo depósito de quem já contribuiu.
Posted by Paulo Guinote in A Educação do Meu Umbigo under A Bolsa, Fevereiro 26, 2009
Julgo que, por agora, não há grande necessidade de reforço de verbas, apesar do pedido do segundo parecer, preferindo eu o alargamento da base de contribuintes (bem acima dos 2000) do que de um segundo depósito de quem já contribuiu.
Posted by Paulo Guinote in A Educação do Meu Umbigo under A Bolsa, Fevereiro 26, 2009
As menções de Excelente e Muito Bom contam para o concurso de professores
1. Era de prever. Quem tiver Excelente este ano tem direito a mais 2 valores na graduação profissional. Quem tiver Muito Bom, tem direito a mais 1 valor.
2. Toda agente reconhece a falta de seriedade da avaliação simplificada de desempenho. É de prever que haja escolas que dêem Bom a todos. Outras que esgotem as quotas de Excelente e de Muito Bom e distribuam a eito as menções mais elevadas. Os professores serão avaliados em tempo recorde: apenas nos últimos seis meses do ano lectivo.
3. Aqueles que apelidavam o modelo de avaliação de desempenho de pouco sério têm agora a prova da acusação.
4. Resta saber: o que vão fazer os sindicatos? Vão deixar passar esta afronta em branco? Vão reagir? Estarão os professores dispostos a reagir ou, ao invés, ajoelham face à prepotência do ME?
5. É preciso que a Fenprof e a Fne reajam depressa a esta afronta. E digam o que pensam fazer.
6. Existe uma disposição transitória no decreto-lei 51/2009 que fixa que, para o concurso deste ano, ainda não é considerada a avaliação de desempenho.
PUBLICADA POR RAMIRO MARQUES in PROFAVALIAÇÃO, 27 DE FEVEREIRO DE 2009
2. Toda agente reconhece a falta de seriedade da avaliação simplificada de desempenho. É de prever que haja escolas que dêem Bom a todos. Outras que esgotem as quotas de Excelente e de Muito Bom e distribuam a eito as menções mais elevadas. Os professores serão avaliados em tempo recorde: apenas nos últimos seis meses do ano lectivo.
3. Aqueles que apelidavam o modelo de avaliação de desempenho de pouco sério têm agora a prova da acusação.
4. Resta saber: o que vão fazer os sindicatos? Vão deixar passar esta afronta em branco? Vão reagir? Estarão os professores dispostos a reagir ou, ao invés, ajoelham face à prepotência do ME?
5. É preciso que a Fenprof e a Fne reajam depressa a esta afronta. E digam o que pensam fazer.
6. Existe uma disposição transitória no decreto-lei 51/2009 que fixa que, para o concurso deste ano, ainda não é considerada a avaliação de desempenho.
PUBLICADA POR RAMIRO MARQUES in PROFAVALIAÇÃO, 27 DE FEVEREIRO DE 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
A Moda da Avaliação
O Governo descobriu na avaliação do desempenho dos agora transformados em trabalhadores que desempenham funções públicas a solução para todos os males da Administração Pública, vendo aí uma forma de aumentar a produtividade transformando a remuneração normal num prémio.
Não está em causa a necessidade de avaliar o desempenho dos trabalhadores, duvido mesmo que sem essa avaliação qualquer organização funcione. O que duvido é que faça sentido avaliar trabalhadores sem avaliar os gestores e sem qualquer grelha de avaliação dos resultados da Administração Pública.
Se uma escola apresenta resultados acima da média que impacto terão estes resultados na avaliação dos seus professores? Se um serviço de finanças tiver cobrado tudo o que havia para cobrar como serão avaliados os seus trabalhadores? Com um modelo que parte do princípio de que quase todos os trabalhadores são medianos, fracos, burros ou mesmo gandulos, reservando os parâmetros máximos para 5% de eleitos os professores da escola e os funcionários dos serviços de finanças serão avaliados como na antiga União Soviética, um de cada serviço receberá a medalha de herói do trabalho enquanto todos os outros desenvolverão estratagemas para trabalharem menos já que o se esforço não foi premiado.
Este conceito de avaliação é tão caricato que num serviço os resultados exemplares todos os trabalhadores poderão ser considerados inadaptados para as funções, como num serviço com resultados desastrosos os seus dirigentes poderão ser elogiados no Diário da República como, aliás, é da praxe. Se daqui a cinco anos forem feitas as estatísticas dos resultados das avaliações concluiremos que os resultados tendem a ser idênticos independentemente dos resultados dos serviços.
Imaginemos que uma empresa deixa de ser avaliada em função dos seus resultados, que apenas 5% dos seus trabalhadores poderão ser premidos e que a sua avaliação é independente dos resultados da empresa. Não é difícil de adivinhar que essa empresa não sobreviverá muitos anos, terá o destino de muitas empresas da ex-URSS, trabalhadores e gestores começarão a trabalhar em função dos parâmetros da avaliação e não dos resultados, o seu destino a falência.
O Jumento, 27 de Fevereiro de 2009
Resistir na entrega dos Objectivos Individuais
Nesta fase de alteração estratégica e de pressão do ME, a entrega ou não dos OBJECTIVOS INDIVIDUAIS merece um breve reflexão e um alerta. (...) tem o ME tentado utilizar todas as formas de levar os professores a entregarem os objectivos individuais. Primeiro, como todos também sabemos, foi através das ameaças dos Exmos. secretários de Estado; depois, através das caixas de correio dos professores.Tendo consciência de que a lei não lhe dá razão, o ME resolveu utilizar outras técnicas no sentido de seduzir os professores para a entrega da "simples folha A4", onde devem constar os OI.Os peões utilizados são os PCE's. As formas são, neste momento, essencialmente duas:- solicitar aos PCE's que enviem uma carta aos professores contendo fotocópia da informação da DRGHE;- dar directivas aos PCE's para prorrogarem os prazos de entrega dos OI.No primeiro caso, ME e PCE's devem julgar que os professores são ignorantes, que andam desinformados e alheios do que se passa. No segundo, julgarão que os professores são massa acrítica que não entende os motivos de tal prorrogação que, a existir, pode abalar ad eternum qualquer credibilidade na determinação periodal do que quer que seja.O que importa, caros colegas, é que continuemos determinados e que não cedamos a estas "chantagens" do ME. Porque são meras formas de nos pressionar e/ou seduzir. Nenhum professor está sozinho. De acordo com os números que nos chegaram, somos milhares a manter de pé, com firmeza e determinação, a luta por um modelo de avaliação que praticamente todos contestamos(...) porque a razão está do nosso lado.
Publicada por ILÍDIO TRINDADE em MUP - Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Publicada por ILÍDIO TRINDADE em MUP - Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
FENPROF interpõe primeira providência cautelar referente à avaliação do desempenho
A FENPROF, através do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, entrega esta sexta-feira, dia 27 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, a primeira Providência Cautelar referente à avaliação de desempenho.
Com esta iniciativa junto dos Tribunais pretende-se parar com as orientações normativas que, sem fundamento legal, a Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE/ME) tem vindo a dar aos órgãos de gestão das escolas e agrupamentos. Depois de diversos mails que fez chegar aos conselhos executivos, a DGRHE/ME, com o seu texto de 9 de Fevereiro (que, abusivamente, também enviou para os endereços electrónicos da generalidade dos professores e educadores), depois de reconhecer que a apresentação de uma proposta de objectivos individuais (OI) pelos docentes é uma "possibilidade" que lhes é oferecida, vem, a seguir, afirmar que, "no limite", a não entrega inviabiliza a sua avaliação. Já antes, no mesmo texto, informa os presidentes dos conselhos executivos de que, em caso de não apresentação de OI, deverão notificar os docentes do incumprimento, bem como das suas consequências.
O que a DGRHE/ME nunca refere, nesta sua nota intimidatória, é qual o designado "limite", qual o fundamento legal para a eventual inviabilização da avaliação e quais as consequências e em que quadro legal se encontram previstas.
Ou seja, a DGRHE/ME empurra as escolas e os presidentes dos conselhos executivos para a prática de actos ilegais, enviando-lhes orientações que não clarifica nem fundamenta legalmente. É esta a razão por que os diversos Sindicatos da FENPROF avançarão com estas Providências Cautelares (sexta-feira em Lisboa, posteriormente, nas diversas regiões do país) e com os processos administrativos subsequentes.
A FENPROF convida os(as) senhores(as) jornalistas a acompanharem a entrega desta primeira Providência Cautelar.
O Secretariado Nacional da FENPROF, 26/02/2009
Com esta iniciativa junto dos Tribunais pretende-se parar com as orientações normativas que, sem fundamento legal, a Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE/ME) tem vindo a dar aos órgãos de gestão das escolas e agrupamentos. Depois de diversos mails que fez chegar aos conselhos executivos, a DGRHE/ME, com o seu texto de 9 de Fevereiro (que, abusivamente, também enviou para os endereços electrónicos da generalidade dos professores e educadores), depois de reconhecer que a apresentação de uma proposta de objectivos individuais (OI) pelos docentes é uma "possibilidade" que lhes é oferecida, vem, a seguir, afirmar que, "no limite", a não entrega inviabiliza a sua avaliação. Já antes, no mesmo texto, informa os presidentes dos conselhos executivos de que, em caso de não apresentação de OI, deverão notificar os docentes do incumprimento, bem como das suas consequências.
O que a DGRHE/ME nunca refere, nesta sua nota intimidatória, é qual o designado "limite", qual o fundamento legal para a eventual inviabilização da avaliação e quais as consequências e em que quadro legal se encontram previstas.
Ou seja, a DGRHE/ME empurra as escolas e os presidentes dos conselhos executivos para a prática de actos ilegais, enviando-lhes orientações que não clarifica nem fundamenta legalmente. É esta a razão por que os diversos Sindicatos da FENPROF avançarão com estas Providências Cautelares (sexta-feira em Lisboa, posteriormente, nas diversas regiões do país) e com os processos administrativos subsequentes.
A FENPROF convida os(as) senhores(as) jornalistas a acompanharem a entrega desta primeira Providência Cautelar.
O Secretariado Nacional da FENPROF, 26/02/2009
FNE vai hoje negociar com ME
Fne reúne hoje com o ME para negociar aumentos salariais dos professores portugueses no estrangeiro
Hoje, às 14:30, a Fne tem mais uma reunião com Jorge Pedreira. Objectivo: negociar aumentos salariais para os professores portugueses no estrangeiro. Os colegas que ensinam no estrangeiro não têm aumentos salariais desde 2006.
Publicada por Ramiro Marques em profavaliação, 26-02-09
Hoje, às 14:30, a Fne tem mais uma reunião com Jorge Pedreira. Objectivo: negociar aumentos salariais para os professores portugueses no estrangeiro. Os colegas que ensinam no estrangeiro não têm aumentos salariais desde 2006.
Publicada por Ramiro Marques em profavaliação, 26-02-09
Balanço de 4 anos de governação
A SIC Notícias vai hoje, ao longo do dia, proceder a uma série de debates sobre os 4 anos de governação do governo PS.
Pretende-se assim fazer um balanço daquilo que o executivo de José Sócrates fez e não fez.
Quem puder dar uma vista de olhos... pode ser interessante, dependendo da isenção dos convidados.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Miguel Torga sempre
Plateia
Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um que só fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!
Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga
Darwin - 200 anos
O HOMEM QUE SE SENTA NA CADEIRA DE HENSLOW
Hoje, as 18 horas no auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian (Praça da Espanha), temos uma conferência imperdível: o Professor John Parker, botânico e Director do Jardim Botânico da Universidade de Cambridge. A conferência tem o título “The Cambridge Years : Henslow’s legacy, Darwin’s inheritance”. Parker está na posição ideal para falar da influência de John S. Henslow sob o jovem Darwin, pois ocupa o posto que outrora foi do mentor do grande naturalista.
Henslow não só ensinou História Natural, Botânica e Geologia a Darwin, foi a figura determinante da primeira metade da sua vida. Mandou Darwin na sua primeira expedição geológica, acompanhando o Professor Adam Sedgwick ao País de Gales e depois mandou-o ainda mais longe, na viagem do Beagle ao redor do mundo.
O Professor Parker falará em inglês, com tradução simultânea para português. Aos que não podem assistir a conferência em pessoa, a Gulbenkian oferece um webcast em directo do evento (http://live.fccn.pt/fcg/).
MARQUEM NAS VOSSA AGENDAS: 18 MAR, Olivia Judson, Imperial College-UK "Glad to have evolved"
obgd pelo V. apoio na divulgação destas iniciativas
resumo- http://a-evolucao-de-darwin.weblog.com.pt/
resumos das conferências anteriores no www.youtube.com
Passamos pelas coisas sem as ver
Benjamin Button - A não perder, mesmo!
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Alegoria da Caverna – excertos
"Imagina uma caverna subterrânea que tem a toda a sua largura uma abertura por onde entra livremente a luz e, nessa caverna, homens agrilhoados desde a infância, de tal modo que não possam mudar de lugar nem volver a cabeça devido às cadeias que lhes prendem as pernas e o tronco, podendo tão-só ver aquilo que se encontra diante deles. Nas suas costas, a certa distância e a certa altura, existe um fogo cujo fulgor os ilumina, e entre esse fogo e os prisioneiros depara-se um caminho dificilmente acessível. Ao lado desse caminho, imagina uma parede semelhante a esses tapumes que os charlatães de feira colocam entre si e os espectadores para esconder destes o jogo e os truques secretos das maravilhas que exibem."
"Que julgas tu que responderia se lhe dissessem que até então apenas vira fantasmas e que agora tem ante os olhos objectos mais reais e mais próximos da verdade? Se lhe mostrarem imediatamente as coisas à medida que se forem apresentando, e se for obrigado, à força de perguntas, a dizer o que é cada uma delas, não ficará perplexo e não julgará que aquilo que dantes via era mais real do que aquilo que agora se lhe apresenta?"
"Pois, meu querido Glauco, é essa, precisamente, a imagem da condição humana. A caverna subterrânea é este mundo visível; o fogo que a ilumina, a luz do Sol; o prisioneiro que ascende à região superior e a contempla é a alma que se eleva até à esfera do inteligível."
Platão, in A República
Definição de Avó
"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão".
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
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