Entre o aborrecimento (já previsto) que me causou a decisão (mais política do que jurídica) do Tribunal Constitucional sobre a avaliação dos professores e as dúvidas sobre a canonização de João Paulo II, o melhor do dia foi o casamento de conto de fadas da era moderna do herdeiro do trono do Reino Unido.
Só se fala de Kate Middleton, agora duquesa ou princesa, cujo vestido de noiva era muito inspirado no de Grace Kelly, etc, etc.
Mas ninguém fala do príncipe? Tão bonito, cheio de valores e tal, solidário, amigo dos pobres e desvalidos, valente e tudo? Andou pela África acudindo à SIDA e pelo Chile aos desalojados do terramoto e até limpou latrinas!
Que importa que agora dê boleias ao irmão em helicóptero e saia do copo-de-água (por terras de Sua Majestade chama-se wedding breakfast) a rugir un Aston Martin, tal qual James Bond com uma das suas girls? Só lhe falta mesmo pedir um dry martini e piscar o olho!
Eu cá gosto de William e até o acho parecido com a sua mãe, que foi colhida pela tragédia tinha ele 15 aninhos, amadurecidos à força de pai seco e madrasta, além de internato à boa maneira inglesa, e de crescer a poder da endurance...
Desejo que o jovem casal seja muito feliz e que consiga quebrar o enguiço da casa real britânica em matéria de casamentos infelizes, ora pois!
(Fotos da web via revista Sábado)