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domingo, 3 de janeiro de 2010

2012 – A catástrofe anunciada






A grande curiosidade por ver este filme foi mais forte do que eu e lá fui enfrentar quase três horas de tensão emocional, semelhante à que me acometeu quando vi “Titanic”.

Já os meus alunos me haviam bombardeado com as teorias do “fim do mundo”, supostamente anunciado pelo calendário dos antigos Maias, segundo o qual o “tempo” termina em 2012.

Como sou avessa a predições, profecias e todo o tipo de adivinhações, fiz questão de não ligar nenhuma e só a estética e o rigor deste filme me seduziram. Assim como no de James Cameron, que adorei, não por ser um filme-catástrofe, mas pela sua extraordinária realização.

"2012" é menos realista do que "Titanic", mas igualmente emocionante, já que é a perda das vidas humanas aquilo que nos dois casos nos faz fazer força na cadeira; - em vão – já que não se consegue evitar o inevitável.

No primeiro caso perderam-se, de facto, uns milhares de vidas, uma vez que o naufrágio do “Titanic” aconteceu mesmo, em 1912, na sua viagem inaugural entre Southampton e New York.

A narrativa de "2012" decorre exactamente um século após a tragédia do “Titanic” e, em vez de um navio no Atlântico, temos três Arcas, tipo Arca de Noé versão high-tec, a tentar equilibrar-se nos Himalaias, no meio de um oceano em fúria pela deslocação do eixo da Terra, o que elimina quase todos os seres do planeta inteiro.

E mais não digo. É magnificente enquanto obra cinematográfica. É o chamado cinema-espectáculo. A ver por quem gosta de emoções fortes.


Ficha técnica:
Título original: 2012
Género: Acção, Drama, Ficção Científica
Tempo: 158min
Direção: Roland Emmerich
Argumento: Harald Kloser, Roland Emmerich
Elenco:
John Cusack, Amanda Peet, Thandie Newton, Danny Glover, Chiwetel Ejiofor, Oliver Platt, Morgan Lily, George Segal, John Billingsley, Woody Harrelson.

4 comentários:

  1. Sabes que só a leitura do título deste post me enviou para a educação, e o que vai acontecer...
    Estou mesmo apanhada!
    Beijinhos
    Vou anotar o nome do filme.

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  2. Olá Dudú
    Pois, compreendo!
    Mas não era essa a intenção.
    Espero que a coisa possa ainda ser revertida na educação.
    Cabe também a nós evitar a catástrofe.
    Beijinhos.

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  3. Eu pessoalmente achei o filme mais cómico que trágico mas, em relação a 2012, o que os Maias dizem nada tem a haver com o que o filme fala. Os Maias não prevêm propriamente nenhuma tragédia. Eles falam em renovação não em aniquilação.

    :)

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  4. Olá Elenáro!
    A ideia de renovação existe, na medida em que as Arcas deixam alguns vivos para repovoar a Terra devastada.
    À boa maneira bíblica, pois claro!
    O miúdo até se chama Noah!
    Reparaste? Não será por acaso, certamente!
    Abraço.

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