segunda-feira, 31 de maio de 2010
Olá Mãe!
Olá Mãe!
Tanta coisa para dizer, tanta para sentir,
Mas a morte levou-te,
... e eu deixei-te partir.
Senti-lhe a presença,
vi-a trespassar-te o coração;
Nos teus olhos o espanto, a tristeza,
uma vil e cruel certeza
e a mágoa duma atroz solidão.
...
O Mundo pareceu-me uma bola de pó,
grande de ilusão, pequeno de coragem,
escuro, instável, desesperado,
facilmente despedaçado
por qualquer leve aragem,
triste e eternamente só !
...
Grito,
surdo por um mar de dores,
mudo pela verdade eterna, que imaginamos
num Mundo de mentira, sem esperança,
onde a morte surge
entre a vida que ninguém alcança ...
j. m. marques
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Tristes mas belos versos. Parabéns J.M.Marques, parabéns Helena!! Boa tarde, ;)
ResponderEliminarPoema maravilhoso, pleno de sensibilidade e dor. Maria Fernanda Pinto
ResponderEliminarÉ verdade...
ResponderEliminarPercebo a dor e admiro a expressividade das palavras!
ResponderEliminarSim, a dor da perda e a saudade de uma mãe são incuráveis.
ResponderEliminarO poema é muito expressivo.