
Acerca da 1ª Reunião da ministra Isabel Alçada com os Sindicatos de Professores, João Dias da Silva da FNE refere que "começou hoje o princípio do fim do modelo de avaliação de desempenho e da divisão da carreira em duas categorias".
Também para Mário Nogueira, dirigente da FENPROF há sinais positivos de alguma abertura: “Saio da reunião com uma certeza, aquilo que os professores mais querem é a primeira coisa que vai acontecer: a revisão do Estatuto da Carreira Docente”, pelo que acredita ser possível um acordo firme antes do Natal. Veja o vídeo.
Por outro lado o Público de hoje noticiou que:
1. A APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino), pela voz do seu presidente Ricardo Silva considerou que “de palavras vagas e promessas de diálogo estão os professores fartos”, classificando como “inacreditável” a atitude de Isabel Alçada. “Os professores precisam de paz, de cicatrizar feridas, e isso exigia que tivesse assumido hoje mesmo o fim da divisão da carreira”, frisou, considerando que, “pelo contrário, a ministra deu um muito mau sinal ao fazer referência à formação dos avaliadores”. “Quem são estes avaliadores? Os titulares? Não aceitamos esta divisão, que foi feita com base num concurso injusto e indigno”.
2. CDS-PP entregou hoje no Parlamento três diplomas, dois deles de resolução, pedindo a suspensão do actual modelo de avaliação de professores e a alteração do Estatuto da Carreira Docente e pediu o seu agendamento urgente.
Quanto ao balanço possível sobre a ADD deste ciclo avaliativo, diz o ME que já foram avaliados cerca de 49.000 professores e em meados de Novembro, ainda faltam avaliar 90.000 ou quase 100.000 docentes.
A fazer fé nestes números (fornecidos pelo próprio ME), não me parece que se possa afirmar que este modelo tenha sido propriamente um sucesso…!
Não, querida... é mais túnel ao fundo de onde já não havia luz :-*
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