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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Luz ao fundo do túnel ou nem por isso?


Acerca da 1ª Reunião da ministra Isabel Alçada com os Sindicatos de Professores, João Dias da Silva da FNE refere que "começou hoje o princípio do fim do modelo de avaliação de desempenho e da divisão da carreira em duas categorias".

Também para Mário Nogueira, dirigente da FENPROF há sinais positivos de alguma abertura: “Saio da reunião com uma certeza, aquilo que os professores mais querem é a primeira coisa que vai acontecer: a revisão do Estatuto da Carreira Docente”, pelo que acredita ser possível um acordo firme antes do Natal. Veja o vídeo.

Por outro lado o Público de hoje noticiou que:

1. A APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino), pela voz do seu presidente Ricardo Silva considerou que “de palavras vagas e promessas de diálogo estão os professores fartos”, classificando como “inacreditável” a atitude de Isabel Alçada. “Os professores precisam de paz, de cicatrizar feridas, e isso exigia que tivesse assumido hoje mesmo o fim da divisão da carreira”, frisou, considerando que, “pelo contrário, a ministra deu um muito mau sinal ao fazer referência à formação dos avaliadores”. “Quem são estes avaliadores? Os titulares? Não aceitamos esta divisão, que foi feita com base num concurso injusto e indigno”.

2. CDS-PP entregou hoje no Parlamento três diplomas, dois deles de resolução, pedindo a suspensão do actual modelo de avaliação de professores e a alteração do Estatuto da Carreira Docente e pediu o seu agendamento urgente.

Quanto ao balanço possível sobre a ADD deste ciclo avaliativo, diz o ME que já foram avaliados cerca de 49.000 professores e em meados de Novembro, ainda faltam avaliar 90.000 ou quase 100.000 docentes.

A fazer fé nestes números (fornecidos pelo próprio ME), não me parece que se possa afirmar que este modelo tenha sido propriamente um sucesso…!

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