sábado, 13 de novembro de 2010
Birmânia imita a China na falta de respeito pelos direitos humanos?
"A opositora do regime birmanês e Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi foi libertada este sábado após sete anos de prisão domiciliária, anunciou um responsável birmanês (...).
Nos últimos 21 anos, Aung San Suu Kyi esteve presa 17 anos, sem acesso ao exterior, sem telefone, televisão e Internet e sem poder receber visitas."
In TSF Notícias
As mesmas causas nas mesmas condições produzem fenómenos idênticos.
Devo ter assimilado este principio quando ainda estudava Física. Penso que ele se pode aplicar também à Filosofia Política, ao Direito e à Jurisprudência.
Quero eu dizer:
- se na China ainda recentemente ouvimos dizer que o Prémio Nobel deste ano está preso por associação a um movimento que exigiu a democracia naquele país;
- se a sua mulher está em prisão domiciliária, sem contactos e sem visitas;
- se muitos cidadãos chineses, democratas e activistas pela Paz estão presos, desaparecidos ou refugiados;
- se a ex-prisioneira birmanesa, agora libertada, também ela Prémio Nobel da Paz, vai continuar a ser vigiada e a ter os seus movimentos controlados, então de que serve a sua libertação? Qual o seu real significado?
Pouco conheço sobre a Birmânia, mas para já, a falta de democracia e respeito pelos direitos humanos parece uma evidência. Tristemente parecida com a China.
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What a great contribution for a good, democratic course. It's important never to forget but to support her!
ResponderEliminarOne day I hope she will be able to come to Norway. When she was awarded the Piece Prize, it was her two sons who received the prize on her behalf.
Btw: Thanks for you're side bar support on my blog's five years anniversary!!