Que ligam o meu ser, vivo e total,
À agitação do mundo do irreal,
E calma subirei até às fontes
Irei até às fontes onde mora
A plenitude, o límpido esplendor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor
Irei beber a luz e o amanhecer,
Irei beber a voz dessa promessa
Que às vezes como um vôo me atravessa,
E nela cumprirei todo o meu ser.
Sophia de Mello Breyner (1919-2004)
Poema enviado por L.A.
Belíssimo este poema....como toda a poesia da Sophia.
ResponderEliminarTita Fan