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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Filho, vouestudarfilosofia

 Filho, vouestudarfilosofia


— Filho, vouestudarfilosofiaparaparis, queresvir?
— Tu vais estudar filosofia, pai?!
— Vou, filho.
— Tu, pai?! Mas porque é que vais estudar filosofia?
— Achoquemeficabem. Nãoachas?
— Vais estudar filosofia porque achas que te fica bem, pai?!
— Sim, filho! Masporqueraioéessaadmiração?
— Como é que tu vais estudar filosofia, pai?
— Nãosei, filho. Sequeresquetediga, eunemseimuitobemoqueéafilosofia, masissotambémnãointeressanada.
— Não interessa, pai?!
— Não, filho. Oqueinteressaéqueanuncieiaomundoquevouestudarfilosofia, depois, sevouounãovou, oucomovou, issojánãointeressa.
— Não estou a perceber, pai.
— Filho, nãofazmal, umdiahás-deperceber. Olha, jáqueestásanavegarnanet, procuraaínogógal...
— No quê, pai?
— Nogógal... nãoégógal? Guigal...
— Google, pai!
— Isso! Procuraaíoqueéafilosofia. Nãováalguémperguntar-me...

3 comentários:

  1. A verdade é que foi para Paris, não acontecer-lhe algum... "acidente", agora que é cidadão comum.
    Aliás, Paris é excelente, como vomitório de "la racaille", tipo Fábio Coentrão, que, já se percebeu, "faz o género"....
    O Carrilho e o Ferro Rodrigues devem ter-lhe deixado uma agenda, com moradas.
    Quanto ao resto, minha cara, ignora, porque os repentes são repentes...

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  2. O que se terá passado na cabeça deste energúmeno para estudar Filosofia!

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  3. viver na estranja é bom porque se pode ir levantar dinheiro a um banco estrangeiro, um banco que terá euros quando nós os virmos por um canudo...Isso dá muito charme, cai bem...

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