Tinha jurado não falar mais da morte de Carlos Castro e até suprimi deste Blogue um comentário sobre a barbaridade do seu assassinato e a possível premonição a ele associada. Passei uma semana (assim como muitos cidadãos deste país) a ouvir sem cessar uma verdadeira intoxicação noticiosa em todos os canais nacionais sobre tão terrível acontecimento.
Que foi sinistro, foi, estranho também, mas é melhor não repisar nem chafurdar naquilo que é macabro, sob pena de cair na pretensão de querermos ser todos psiquiatras forenses ou investigadores criminais. Corremos ainda o risco de ter pesadelos com Renato Seabra a trucidar o corpo a Carlos Castro durante horas, depois de este ter - quem sabe? - mortificado a alma daquele, ao ponto de trazer à superfície o que de pior em si havia, num 34º andar de New York!
É caso para reflectir: estará Portugal mais sensível às crónicas do cor-de-rosa, que de repente se tornam num filme negro, do que à História recente de um país em que alguns homens como Salgueiro Maia e Vítor Alves, por obra valorosa como foi o 25 de Abril, se deviam da lei da morte libertar?
Cara amiga
ResponderEliminarTemos o prazer de convidar-te para comemorar connosco, a partir de hoje e durante três dias, o aniversário do nosso blog.
A festa ocorrerá no nosso Farol.
Contamos com a tua presença.
Um grande abraço
Argos, Tétis e Poseidón
P.S. Como prova do carinho, apoio e amizade que sempre recebemos de ti, gostaríamos que aceitasses e levasses para o teu blog o selo comemorativo do 2º aniversário do nosso “Um Farol Chamado Amizade”.
Concordo plenamente... Gostei da alusão aos Lusíadas!
ResponderEliminarNão poderia deixar de assinalar a perda de um dos mais significativos homens do 25 de Abril. Merece um verso dos Lusíadas e muito mais.
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