Todos os anos costumo ver pelo canto do olho o Festival da Eurovisão. Serve de ambiente de trabalho para fazer o jantar ou arrumar a cozinha. Desde que no ano passado os "Homens da Luta" quebraram completamente o "protocolo" ao apresentar uma canção que mais parecia saída dos anos revolucionários do PREC, "A Luta é Alegria", outras coisas igualmente "folclóricas" e imprevisíveis tornaram a aparecer.
O Festival obedece quase sempre aos mesmos figurinos: os grupos de jovens roqueiros, mais ou menos ruidosos, as esculturais cantoras de baladas, as coreografias e os trajes flamejantes e outros recursos, efeitos especiais e fogos de artifício, sempre no intuito de captar as atenções e ganhar a maior votação.
As senhoras do grupo Buranovskiye Babushki, como a sua "Party for everybody" podem ser só a fachada presumivelmente "inocente" de uma bela jogada da indústria musical russa, ou mesmo servir fins de propanganda do regime, não sei. Mas que têm imensa graça, têm. Por mim, levavam já o prémio, pela coragem de competir e de se apresentarem com os seus trajes regionais no meio de todas aquelas beldades.
Também só já vejo quase tudo, na TV, pelo canto do olho. Este ano nem sabia do festival e foi mesmo por acaso que apanhei as velhinhas e achei muita graça, embora só agora pelo seu post tenha ficado a saber a história. Bj
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