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Continua a farsa do modelo de avaliação docente, herdado do tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, desta feita com ingredientes que roçam a quase demência irresponsável dos nossos governantes, com directores a assistirem a aulas de coordenadores, e os coordenadores a assistirem a aulas de relatores.
As especialidades de cada um parece que não importam!
É como canastras de peixe, tudo à molhada e fé na Santa Isabel!
Há-de haver engenheiros a avaliar ginastas, filósofos a avaliar professores de francês e quem sabe, informáticos a avaliar filósofos!
Ninguém aparentemente está muito preocupado em legislar sobre a efectiva formação ou real competência dos avaliadores, o que só por si seria suficiente para descredibilzar todo este processo.
Há-de ser bonita a palhaçada a que vamos chegar, com intrigas e jogos de bastidores do piorio, em que os mais ambiciosos se hão-de esgatanhar pelos Muito Bons e Excelentes, e há-de até valer "arrancar olhos", por esse país fora!
Vade retro, que eu quero demarcar-me desse processo inquinado, sem um mínimo de seriedade, as far as possible...
Que embarquem nesta viagem maldita os corajosos (ou suicidas, quem sabe, só o tempo o dirá)!
De facto é mais um episódio da palhaçada, mas também é um facto que decorre da extinção dos titulares, que na ideia de muita gente era o único mal...aliás, foi o único aspecto em que o m.e. recuou...
ResponderEliminarSim, recuou nesse ponto, mas vê bem, nasceu uma outra estratificação de professores que são os relatores, cujo papel eu não sei se todos têm competências para desempenhar bem. Ao nível da avaliação dos colegas, eu sou contra este modelo, pois ele não é isento e vai gerar uma competição muito pouco saudável.
ResponderEliminarA ADD devia ser externa, feita por gente qualificada para o efeito e que não conhecesse sequer os avaliados.
Pois é, a minha mulher foi nomeada relatora e não ganha nada, só trabalho e chatisses...Eu, pessoalmente nada tenho contra a avaliação pelos pares, tenho é contra esta avaliação feita contra nós.
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