Adaptado do livro autobiográfico de Waris Derie "Flor do Deserto", o filme é interpretado pela belíssima actriz e modelo Liya Kebede (na foto).
Waris descreve a sua experiência de mutilação genital em criança e a sua luta pela denúncia de uma situação bárbara que ainda hoje faz milhões de vítimas.
Um filme pungente e interpelador, a que ninguém pode ficar indiferente.
Já a 11 de Junho de 2010 aqui deixei um fragmento do discurso de Waris Derie na Assembleia Geral das Nações Unidas, com um texto que é mais do que uma mera tradução. Reflecte também o meu sentir e o modo como me choca deparar com realidades que nem na barbárie seriam admissíveis.
Assumo que este tema me interpela pessoalmente de uma maneira muito forte. Chorei ao ver o filme. É visceralmente chocante e aberrante a persistência destas práticas no mundo do século XXI. É tempo de combater efectivamente os mitos e ritos que atentam contra a integridade física das mulheres e crianças, e, por consequência, contra os direitos humanos.
Lelé Batita
Sem palavras!Adorei o filme,chorei do inicio até ao fim! muitos de nós, deveriamos ver o filme, de forma a reflectirmos sobre nós e o Mundo! Como diz no filme, algo pequeno que seja, que aconteça no outro lado do Mundo, vai ter consequência na nossa existência aqui ou noutro lado qualquer!
ResponderEliminarSe este Blogue tiver contribuído para que uma só pessoa tenha ganho consciência de como é urgente acabar com este absurdo, já terá valido a pena.
ResponderEliminarAo assistir este filme pude notar, como as mulheres da Africa e de outros paízes sofrem caladas.
ResponderEliminarNão sabem como se defender, são treinadas apenas para procriar e dar prazer ao seu marido.
São objetos desde cedo, uma parte de seu corpo é mutilada. Isso precisa mudar!