Há que denunciar a mutilação genital feminina, uma barbaridade praticada há mais de 3000 anos em África e não só, pois esta prática foi espalhada por emigrantes africanos nos países dos outros continentes.
Apesar de não estar referida em sítio nenhum do Corão, esta prática ancestral já fez, estima-se, 130 milhões de vítimas.
O sexo das mulheres, considerado "coisa impura" é mutilado quando as meninas são ainda muito novas e ainda hoje, por inacreditável que nos possa parecer, são sujeitas a esta atrocidade 6000 por dia no mundo. Dessas, muitas morrem, outras ficam doentes para toda a vida, carregando enormes sofrimentos físicos e psicológicos.
As jovens que recusam este "tratamento" têm de fugir da aldeia ou sujeitar-se a ser proscritas, consideradas como putas, já que "o que a natureza lhes colocou entre as pernas é feio, sujo e mau"!
Das sobreviventes, raras são aquelas que, como esta, conseguem falar dos horrores por que passaram. Aplaudo a coragem de Waris Dirie de dar a cara e a voz pelo fim deste martírio. Ele deverá ser oficialmente proibido em todos os países do mundo!
Lelé Batita
Temos que continuar a denúnciar todo e qualquer tipo de violência.
ResponderEliminarBeijo, Lelé.
Não são admissíveis práticas ancestrais como esta barbaridade, seja por que princípios de religião ou de tradição forem.
ResponderEliminarEstamos no século XXI ou na Idade das trevas?
Beijinho, querida Ema.
Sejamos nós as vozes que se erguem contra essa prática de pura barbárie,pois nenhuma época histórica serve de justificativa p/ tortura humana.
ResponderEliminarAbraços,
Calu
Nenhuma época, credo ou tradição pode nunca justificar a violência e a tortura de um ser humano por outro ou pela comunidade.
ResponderEliminarObrigada, Calu. Beijo.