domingo, 27 de março de 2011
Professor em tarde de domingo
"Nesta tarde (ou manhã, ou noite), em algum lar, um(a) professor(a) está preparando a aula para o seu filho na escola, enquanto você trabalha ou assiste TV.
Neste mesmo minuto, professores do mundo todo estão usando o seu “tempo livre”, muitas vezes gastando do seu próprio bolso, para a educação, prosperidade e futuro do seu filho.
Copie e cole esta mensagem se você é professor ou se valoriza os professores.
Claudio Alex, in MULTIPLY"
Comigo tem acontecido sobretudo ver testes sumativos nos fins-de-semana e assim continuará a ser até ao fim do período... Não há a sensação de ter descansado quando se inicia a manhã de segunda-feira.
A opinião pública, intoxicada que anda por MST, Rangel e quejandos, pensa que trabalhamos pouco, ganhamos imenso e fartamo-nos de ter férias. Grande engano!
As coisas não aparecem feitas por si sós e os alunos não aprendem se não investirmos num trabalho de qualidade. E esse não cai do céu já pronto, nem depende de esquemas de avaliação espúrios e de intenções duvidosas.
Os professores, na sua generalidade, trabalham muito e sacrificam muitos dos seus fins-de-semana, que deveriam ser passados em família, a classificar provas, preparar aulas e outros materiais didácticos, enquanto os alunos e as suas famílias disso não fazem a menor ideia.
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É bem verdade. Fui professora 40 anos e foi assim em toda a minha vida. E não me importei porque gostei sempre do que fiz. A minha mãe era professora primária daquelas que tinham 40 alunas das quatro classes e levantava-se de madrugada para passar as cópias nos cadernos de duas linhas para as suas alunas. Toda a gente sabe disso e é por isso que somos das profissões mais consideradas embora agora seja moda dizer que ninguém nos considera.
ResponderEliminarMas (não me levem a mal) não nos fica bem andarmo-nos a gabar, parece-me. Além disso, muito embora não chegue quase para nada, temos um horário mais curto que os restantes funcionários da administração.
Muito enganada está a colega.
ResponderEliminarO nosso horário não é mais curto do que os restantes da administração pública! E não digo isto para me gabar, não tenho nenhum orgulho em dizê-lo, antes pelo contrário, os professores trabalham muitíssimo mais horas do que qualquer outro sector da administração pública, pelo que eu vejo.
Com a correcção de testes, planificações, aulas de substituição, apoios, aulas normais, sala de estudo e reuniões de trabalho, são remetidas a preparação das aulas e das provas para os fins de semana!!!!
Na escola secundária onde trabalho ninguém consegue fazer as tarefas em menos de 50 e tal horas por semana, ou mais!
Quem tem esse horário?
Devem ser as 35 regulamentares, não?
A Carol convive mal com a verdade dos factos. Confunde gabarolice com constatação da verdade. Já o confundiu no meu blogue, a propósito de um post que eu fiz sobre trabalho. Ora se é sobre trabalho vamos falar de quê?
ResponderEliminarNa minha escola poucos são os que não fazem horários verdadeiramente aberrantes, Lelé!
Eu sou uma delas. E há muitos mais para além de mim. Não fora isto e o ensino já tinha claudicado.
Beijocas
Também eu, Anabela!
ResponderEliminarChego aos finais de período, invariavelmente, em estado de exaustão!
E não há maneira de inverter a situação, pois a situação repete-se e é clinicamente preocupante.
Chego a ter requisições de análises que caducam e... enfim, não consigo virar costas.
Cada vez nos exigem mais reuniões e mais grupos de trabalho. Se não fosse a boa vontade, como seria?
Se só trabalhassemos as 35 horas que nos pagam, muita coisa ficaria certamente por fazer.
É estranho que haja colegas (ou ex-colegas) que desconheçam estes factos.
O ME sabe disto perfeitamente e conta com a boa consciência deontológica dos professores e a sua dedicação, aproveitando-se disso para tomar todo o tipo de decisões arbitrária e ditatorialmente, como foi o absurdo calendário de exames que entra pelas nossas férias adentro em Agosto.
A Carol deve ser daquelas colegas que teve a sorte de se aposentar aos 56 anos com o escalão máximo. Agora ri-se dos que têm de trabalhar até aos 65 ou mais com horários surrealistas...
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