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terça-feira, 9 de junho de 2009

A questão sensível da Ficha de Auto-Avaliação


Muita tinta tem corrido em torno deste tema sensível. Já na altura da entrega dos Objectivos Individuais os debates entre colegas foram acesos e o ambiente nas Escolas ficou tenso e gerou fracturas.

Creio que esses momentos difíceis foram suficientes para que todos tenhamos aprendido que a defesa de uma posição, a sua manutenção e as suas consequências, têm de ser assumidas individualmente e de acordo com a consciência de cada um.

Sem querer estar a penalizar ou a condenar quem, assumindo colectivamente uma posição, depois em termos pessoais fez o seu contrário, chamo a atenção para a ponderação reflectida e crítica acerca de mais esta decisão que temos em mão.

- Entregar a Ficha de auto-Avaliação é implicitamente ceder ao modelo de Avaliação imposto e contra o qual nos temos andado a bater.

- Não entregar a Ficha de Auto-Avaliação significa não querer ser avaliado e assumir as consequências legais que possam advir, como não contagem deste biénio para a progressão, segundo o ME anunciou.

Já aqui escrevi que não acredito que o ME enverede pelos procedimentos disciplinares; nem me parece exequível, nem interessa aos Conselhos Executivos ir por aí, e, por último, não me parece que depois deste "recado" que o governo apanhou com as eleições europeias, a Maria de Lurdes Rodrigues e aos seus Secretários de Estado seja conveniente encetar uma guerra desse teor.

Cada um de nós terá de se informar e ponderar sobre o assunto e fazer uma escolha consciente.

Deixo aqui dois links para boas reflexões sobre este assunto, respeitando a coragem e coerência destes dois colegas:


No Blog A Educação do meu Umbigo:
Opiniões – Maurício Brito
E agora? Agora é tão fácil… basta querermos!


No Blog de Octávio Gonçalves:
Não estou disponível para colaborar na farsa desta avaliação do desempenho, pelo que não entregarei a Ficha de Auto-Avaliação

Cartoon de Antero Valério in Anterozóide

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