Fotos daqui, onde pode ver mais fotos do apagão no Oriente
Aqui pode ver 60 imagens do apagão na Ásia e Europa.
"This Earth Hour 2012: 8.30pm, Saturday 31 March, celebrate your action for the planet with the people of world by switching off your lights for an hour, then go beyond the hour.
From its inception as a single-city initiative -- Sydney, Australia - in 2007, Earth Hour has grown into a global symbol of hope and movement for change."
"A Educação foi esquecida pelos políticos, com muita pena minha e de muita gente; a boa educação é o reflexo de uma boa formação cívica das pessoas, uma boa educação baixa a taxa de criminalidade, uma boa educação torna as pessoas mais cultas, mais humanas e penso que no futuro o desejo desenfreado de acesso ao ensino superior e aos cursos superiores, vai ter de acabar por ser revisto, porque nem toda a gente no futuro pode ser doutor, engenheiro ou médico e as profissões menos nobres (que eu acho que não o são) têm de ser valoradas. Tem de se dar mais valor ao pedreiro, ao mecânico, ao carpinteiro, incentivar as pessoas a usarem os dotes naturais com que nascem para as mais diversas profissões que existem e apostar muito na formação das pessoas em termos cívicos e humanos, e não tanto em fazer com que toda a gente atinja um nível superior, pois chega a uma altura em que a vida acaba por se esgotar."
"Na Grécia surge o teatro. Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o Deus Dioniso (Deus do Vinho). Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados com Deus. A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. Cria-se assim a ação na história e surgem os primeiros textos teatrais. No início fazia-se teatro nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. E assim surgiram os primeiros teatros." (Wikipédia)O teatro grego conheceu grandes obras, dentro dos dois géneros maiores da época Clássica, a tragédia (com nomes como Ésquilo, Sófocles e Eurípedes) e a comédia (com Aristófanes).
"Os jornais italianos Corriere della Sera e La Reppublica escrevem hoje, a propósito da morte de Antonio Tabucchi, que morreu o "mais original" autor das últimas décadas, o "mais europeu dos escritores italianos".Mais notícias sobre a obra de Tabucchi aqui
Em abril a editora D.Quixote irá publicar "O tempo envelhece depressa", um conjunto de contos sobre a passagem do tempo, passado e presente. Temas que marcaram o seu pensamento." (Notícia daqui)
"Andaram os miúdos, durante 10 anos, a estudar segundo as regras de antes do acordo ortográfico e, em 2 anos, têm de reprogramar o seu cérebro para os exames do 12º ano, que já são corrigidos com o novo AO. Para agravar ainda mais, vem o secretário de Estado da Cultura a dizer que cada um pode escrever como quiser:(http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/acordo-ortografico-andam-a-brincar-com-o-ensino)?
Por isso é que ainda continuo a escrever como se não existisse acordo. Por mais explicado que seja (http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=29368) e para exemplificar, não posso aceitar que cor-de-rosa tenha hífenes e cor-de-laranja os tenha perdido. É verdade que ainda não fui à procura, mas gostaria de saber quem foi o, ou os Senhores Doutores, Professores Catedráticos com Pós-Doutoramento, que fizeram esta idiotice. Sim, lá ideias não faltaram. Possivelmente são estes que dizem que, quem não tem o grau de Mestre, no mínimo, não pode opinar nem produzir opinião... mas depois fazem estas merdax, ops, digo, merdas. Não pretendo ser ofensivo mas isto é português correCto... Claro que existem, e penso que são a maioria, catedráticos que não têm este tipo de estar."
Enviado por CarmelaVieram com Lutero os vendilhões do templo – e o Sol se cobriu;Vieram com os Césares os fumos de mandar – e o Sol se cobriu;Vieram com Trento os autos-de-fé – e o Sol se cobriu;e nunca mais Portugal foi luz.
Porque, porém, dobrou o joelho – eis aí a pergunta;Porque é tão fácil, entregou o guerreiro a sua espada – eis aí a pergunta;Porque foi tão fácil, renunciou o monge à sua alma– eis aí a pergunta;a pergunta que, sem resposta, fez da Nação um luto.
Inês o sabe e não perdoa – que por ela pecaram os portugueses;Fernando o sabe e não perdoa – que por ele pecaram os portugueses;África o sabe e não perdoa – que por ela pecaram os portugueses;curva o remorso as frontes, abate a pena as mentes.
Só pagará a dívida o que em mim for frade – num só claustro, o mundo;Só pagará a dívida o que em mim for braço – de meu irmão ajuda;Só pagará a dívida o que em mim for nada – perante um Deus que é Tudo;como se Portugal inteiro em mim coubesse.Agostinho da Silva, Uns Poemas de Agostinho, Editora Ulmeiro
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Os alunos mais irritados e tristes moram no Alentejo Sara R. Oliveira | 2012-03-16
"Os jovens estão a fumar e a beber menos, praticam mais atividade física e são mais precavidos nas relações sexuais. O gosto pela escola tem vindo a diminuir e a pressão com os trabalhos de casa a aumentar. Os dados são revelados num estudo da OMS."
Carta a professores, alunos, pais, governantes, cidadãos e quaisquer outros que possam sentir-se tocados e identificados.
"As reformas na educação estão na boca do mundo há mais anos do que os que conseguimos recordar, chegando ao ponto de nem sabermos como começaram nem de onde vieram. Confessando, sou apenas uma das que passou das aulas de uma hora para as aulas de noventa minutos e achei aquilo um disparate total. Tirava-nos intervalos, tirava-nos momentos de caçadinhas e de saltar à corda e obrigava-nos a estar mais tempo sentados a ouvir sobre reis, rios, palavras estrangeiras e números primos.Depois veio o secundário e deixámos de ter “folgas” porque passou a haver professores que tinham que substituir os que faltavam e nós ficávamos tristes. Não era porque não queríamos aprender, era porque as “aulas de substituição” nos cansavam mais do que as outras. Os professores não nos conheciam, abusávamos deles e era como voltar ao zero.Eu era pequenina. E nunca me passou pela cabeça pensar no lado dos professores.Até ao dia 1 de Março.Foi o culminar de tudo. Durante semanas e semanas ouvi a minha mãe, uma das melhores professoras de Inglês que conheci, o meu pilar, a minha luz, a minha companhia, a encher a boca séria com a palavra depressão. A seguir vinham os tremores, as preocupações, as queixas de pais, as crianças a quem não conseguimos chamar crianças porque são tão indisciplinadas que parece que lhes falta a meninice. Acreditem ou não, há pais que não sabem o que estão a criar. Como dizia um amigo meu: “Antigamente, fazíamos asneiras na escola e quando chegávamos a casa levávamos uma chapada do pai ou da mãe. Hoje, os miúdos fazem asneiras e os pais vão à escola para dar a dita chapada nos professores”. Sim, nos professores. Aqueles que tomam conta de tantos filhos cujos pais não têm tempo nem paciência para os educar. Sim, os professores que fazem de nós adultos competentes, formados, civilizados. Ou faziam, porque agora não conseguem.A minha mãe levou a maior chapada de todas e não resistiu. Desculpem o dramatismo mas a escola, o sistema educativo, a educação especial, a educação sexual, as provas de aferição e toda aquela enormidade de coisas que não consigo sequer enumerar, levaram deste mundo uma das melhores pessoas que por cá andou. E revolta-me não conseguir fazer-lhe justiça.Professores e responsáveis pela educação, espero que leiam isto e acordem, revoltem-se, manifestem-se (ainda mais) mas, sobretudo e acima de qualquer outra coisa, conversem e ajudem-se uns aos outros. Levem a história da minha mãe para as bocas do mundo, para as conversas na sala dos professores e nos intervalos, a história de uma mulher maravilhosa que se suicidou não por causa de uma vida instável, não por causa de uma família desestruturada, não por dificuldades económicas, não por desgostos amorosos mas por causa de um trabalho que amava, ao qual se dedicou de alma e coração durante 36 anos.De todos os problemas que a minha mãe teve no trabalho desde que me conheço (todos os temos, todos os conhecemos), nunca ouvi a palavra “incapaz” sair da boca dela. Nunca a vi tão indefesa, nunca a conheci como desistente, nunca pensei ouvir “ando a enganar-me a mim mesma e não sei ser professora”. Mas era verdade. Ela soube. Ela foi. Ela ensinou centenas de crianças, ela riu, ela fez o pino no meio da sala de aulas, ela escreveu em quadros a giz e depois em quadros electrónicos. Ela aprendeu as novas tecnologias. O que ela não aprendeu foi a suportar a carga imensa e descabida que lhe puseram sobre os ombros sem sentido rigorosamente nenhum. Eu, pelo menos, não o consigo ver.E, assim, me manifesto contra toda esta gentinha que desvaloriza os professores mais velhos, que os destrói e os obriga a adaptarem-se a uma realidade que nunca conheceram. E tudo isto de um momento para o outro, sem qualquer tipo de preparação ou ajuda.Esta, sim, é a minha maneira de me revoltar contra aquilo que a minha mãe não teve forças para combater. Quem me dera ter conseguido aliviá-la, tirar-lhe aquela carga estupidamente pesada e que ninguém, a não ser quem a vive, compreende. Eu vivi através dela e nunca cheguei a compreender. Professores, ajudem-se. Conversem. E, acima de tudo, não deixem que a educação seja um fardo em vez de ser a profissão que vocês escolheram com tanto amor.Pensem no amor. E, com ele, honrem a vida maravilhosa que a minha mãe teve, até não poder mais."Sara Fidalgo
"De um leitor e comentarista do De Rerum Natura, António Bettencourt, recebi, com a adjectivação de “dilacerante”, um post, publicado no blogue Delito de Opinião (15/03/2012), que denuncia em carta, subscrita por Sara Fidalgo, as razões que conduziram a um destino trágico de sua Mãe, vitimada pela prepotência de medidas emanadas da 5 de Outubro e exercidas sobre os professores tornando-os numa espécie de escravos da Grécia Antiga (pedagogos), por vezes, servindo até de pasto a feras do circo romano em que se transformou o ensino em Portugal."