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(Do grego phronésis, do latim: prudentia)
A prudência, a maior de todas as virtudes aristotélicas, para os autores da Antiguidade ultrapassa a simples precaução contra o perigo.
Considero que no momento que estamos actualmente a viver, quer a nível nacional, quer internacional, conviria bastante interiorizar este conceito, mais pertinente e actual do que nunca, lembrando-nos das suas inúmeras vantagens.
“ A prudência determina o que é necessário escolher e o que é necessário evitar. Ora, o perigo pertence, na maioria dos casos, a esta última categoria; daí a prudência, no sentido moderno do termo (a prudência como precaução). Todavia, há riscos que é necessário correr, perigos que é preciso enfrentar; daí a prudência, no sentido antigo (a prudência como “virtude do risco e da decisão”). A primeira, longe de abolir a segunda, depende dela. A prudência não é nem o medo nem a covardia. Sem a coragem, ela seria apenas pusilânime, assim como a coragem, sem ela, seria apenas temeridade ou loucura.”
André Comte-Sponville, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes
Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999
(post dedicado ao amigo Paulo Prudêncio)
Muito Obrigado Helena.
ResponderEliminarAbraço.
Paulo Prudêncio.