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terça-feira, 2 de junho de 2009

Não fiquem em casa no dia 7!


Tenho ouvido algumas pessoas menosprezarem as eleições europeias por considerarem que o que se passa por lá nos é alheio e o importante acontece cá dentro. Essas pessoas, talvez sejam muitas, não irão votar no próximo domingo.

Considero esta posição um erro e uma falta de visão de conjunto.

A nossa inclusão na EU veio introduzir muitas alterações, umas boas, outras nem tanto, mas não podemos ignorar que, cada vez mais, os nossos destinos vão depender não só do governo do país, mas também das orientações europeias.

Não se deve subestimar a presença dos deputados portugueses no Parlamento Europeu e a importância estratégica das suas intervenções nessa estrutura.

Problemas como o desemprego, a flutuação da economia, a militarização e até a educação, não podem ser vistos como problemas dos países isoladamente, mas como “tendências” europeias. Na Europa se joga muito do nosso destino.

Somos pequenos e somos periféricos, está certo. Mas nem por isso devemos deixar de nos fazer ouvir.

Sou por princípio contra os votos brancos e nulos. Penso que é sempre preferível a escolha, mesmo quando ela se nos afigura difícil. Não votar significa que tanto nos faz quem possa ser eleito. Votar em branco significa entregar a escolha nas mãos dos outros.

Se temos cabeça para pensar, que a usemos também para fazer opções quando elas se impõem. De entre as várias candidaturas tem de haver alguma que vos inspire alguma confiança. Lembrem-se que os resultados das escolhas dos portugueses podem influenciar os resultados das legislativas daqui a 4 meses. E dessas ninguém se pode demitir.

Não fiquem em casa no dia 7! Votem nas eleições europeias!


Foto: Parlamento Europeu em Bruxelas

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